quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Novos ministros

Passos Coelhos anunciou ontem que se ganhar vai escolher Miguel Relvas para a pasta da Educação, Zezé Camarinha para os Negócios Estrangeiros e José Sócrates para a Justiça.

Nos últimos dias as sondagens têm vindo a dar uma ligeira vantagem ao PaF, o que sugere que as empresas de sondagens percebem tanto do assunto como os três pastorinhos de Fátima. Quem já rejubila com estas notícias é Pedro Passos Coelho, que começou já a celebrar a vitória antecipadamente e até já decidiu o lema para o próximo governo: "vamos vender o que ainda não foi vendido".
Com tanta certeza de vitória, Passos Coelho começou já a delinear a equipa ministerial, sendo que tentará apresentar algumas caras novas em relação ao governo anterior. Entre os nomes que já foram anunciados aparece Miguel Relvas para a pasta da Educação, fruto do seu profundo conhecimento do sistema de ensino português e de como lhe dar a volta. Zezé Camarinha está apalavrado para a pasta do Negócios Estrangeiros, que passará a denominar-se Ministério dos Ilustres Negócios Estrangeiros, da Importação e Sedução das Bifas, e da Igualdade de Género tendo como acrónimo MINE IS BIG. Mais polémica poderá ser a entrada de José Sócrates para a pasta da Justiça, uma vez que, apesar do seu profundo conhecimento do ponto de vista do utilizador do nosso sistema judicial, o seu nome gera considerável antipatia e ocasionais ataques de fúria descontrolada por parte de alguns órgãos do partido, como o Correio da Manhã.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Hungria vedada


Hungria decidiu construir uma nova vedação a separar a Hungria da Hungria, por não quererem o país invadido por hordas de húngaros brutos e mal-cheirosos.

A Hungria tem vindo a cristalizar o ideal europeu da igualdade entre os homens que não sejam diferentes de nós, na forma de vedações e muros cada vez maiores e mais espinhosos para impedir a entrada de migrantes provenientes da Ásia e de África, da Costa da Caparica, da Antárctida  e de Marte. Os húngaros são inerentemente pessoas bondosas e crentes nos princípios básicos do catolicismo, como a caridade, bondade e a igualdade entre os homens de bem, por isso mesmo querem evitar a entrada de migrantes, que por não serem húngaros, e ainda por cima muçulmanos, poderiam reconhecer na noção húngara de caridade e bondade o tipo de bondade e caridade habitualmente exibido pelo Estado Islâmico.
De forma a eliminar de uma o problema das hordas de migrantes feios, imundos, mal-cheirosos e potencialmente mais espertos que eles, o governo húngaro decidiu construir um muro de betão com 15 metros de altura rodeado de um campo minado com 1 quilometro de extensão a proteger todas as fronteiras do país, a que se adicionam muros semelhantes a separar as diferentes regiões do país e um muro ainda maior a separar o parlamento do resto da Hungria, para evitar que sejam invadidos por hordas de húngaros brutos e mal-cheirosos.