Privatização

Governo espera conseguir privatizar Cristiano Ronaldo antes do final da legislatura.

O governo de Pedro Passos Coelho continua o seu ambicioso programa de privatizações, e depois de ter vendido todas as telecomunicações, transportes, saúde, bens essenciais e bens não-essenciais, espera agora tapar mais alguns buracos no orçamento vendendo o pouco património que nos sobra. Na calha estão a privatização do Panteão Nacional, para eventual uso dos ossos de Eusébio para produção de remédios chineses à base de pantera negra, a privatização da praia de Carcavelos e dos respectivos arrastões e, talvez a mais mediática, a privatização de Cristiano Ronaldo.

Sabes-se já que um consórcio de empresas chinesas ligadas ao governo de Pequim está interessado na compra do capitão da selecção nacional. Esperam pôr Ronaldo a render na selecção chinesa, e inundar o mercado europeu com pulseiras, terços e nossas senhoras da marca CR7. Aparentemente, o principal diferendo que está a dificultar o negócio tem que ver com o resto da família Aveiro. O governo queria incluir no pacote de privatização as irmãs de Ronaldo, por 2 euros cada uma, mas os chineses dizem que mais depressa nos devolviam a EDP só para não ter de levar aquilo para a China. Um representante chinês lembrou que "nós podemos não ter regras ambientais na China, mas existem limites à poluição sonora em Pequim desde o tempo da dinastia Ping-Pong".