terça-feira, 5 de agosto de 2014

Abelhas afinal estavam de férias

Por todo o mundo vinha-se a verificar um declínio dramático das populações de abelhas, mas um novo estudo confirmou que afinal elas estavam só de férias.

Desde há algum tempo que cientistas, apicultores e vendedores de cosméticos à base de mel vinham anunciando que as abelhas estavam a desaparecer um pouco por todo o mundo. Várias explicações tinham sido avançadas, desde os efeitos das radiações dos telemóveis no sentido de orientação das abelhas ao uso generalizado de pesticidas que, surpreendentemente, não matam apenas insectos, mas também abelhas. Um dos principais alvos de críticas era o Calimero, que se dizia ter por hábito molestar abelhas em programas infantis.
Numa meio da confusão, com alguns apicultores já a tentarem treinar caracóis para produzir mel em vez de baba, e com muitos agricultores a pensarem em polinizar pessoalmente as suas plantas sem saberem ao certo se deveriam ou não usar preservativo, eis que este caso teve um novo avanço. Um novo estudo da Universidade da Penha de França em colaboração com o IQSBA (Instituto Que Sabe Bué de Abelhas) revelou que afinal as abelhas estão apenas a gozar férias. Depois de séculos de trabalho escravo, sem direito a férias, feriados, remuneração ou seguro de saúde, as abelhas decidiram formar um sindicato que teve como primeira decisão a marcação unilateral de férias para todas as abelhas. Um abelha foi entrevistada durante as férias Monte Gordo e terá declarado "eu ouvi dizer que andava aí uma grande confusão por causa do desaparecimento das abelhas, e da decisão dos apicultores de dividirem as colmeias em colmeias boas e colmeias más, mas não vi motivo para interromper as minhas merecidas férias".

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