segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O BES bom, o BES mau e o BES vilão

 

Um novo blockbuster inspirado na historia do maior banco privado português irá chegar brevemente aos cinemas um pouco por todo o país.


Apesar de morto há décadas, o realizador italiano Siergio Leone ergueu-se da sua campa no cemitério Campo di Verano, Roma, decidido a refazer o seu clássico western spaghetti. Na nova versão, três membros da família Espírito Santo vão andar aos tiros por entre moitas e dunas na zona de Sintra, à procura do melhor local para esconder a caixa com as últimas 200 mil acções do BES, que valem nesta ficção cerca de 5 cêntimos cada. No meio dos tiroteios, milhões de contribuintes portugueses acabam por ser danos colaterais da nacionalização desta caixa, que no meio da trama é dividida pelo Banco de Portugal em três partes: O BES bom que apenas queima as pessoas que lhe tocam, o BES mau que queima as pessoas e depois lhes atira álcool para cima e o BES vilão que é o mau da fita. De realçar ainda a participação de Maria Luís Albuquerque e Pedro Passos Coelho que fazem o papel de músicos itenerantes que vão cantando música aos contribuintes enquanto eles caem como tordos.

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