terça-feira, 5 de agosto de 2014

Candidatos a candidatos


A criação da carreira de candidato a candidato a emprego pode levar Portugal ao pleno emprego já este ano.

Depois do sucesso da estratégia do governo de reduzir a taxa de desemprego através da técnica inovadora de considerar que os desemprego que estão a fazer estágios, cursos e outra terapias ocupacionais são empregados, eis que surge uma nova ideia das mesmas cabecinhas pensantes para nos poderá levar ao pleno emprego. Em abono da verdade, a ideia original surgiu da parte do PS que criou o conceito de candidato a candidato a primeiro-ministro, mas foi agora aproveitada pelas equipas do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. As pessoas inscritas nos centros de emprego, outrora denominadas "desempregados" ou "pessoas em situação de inemprego", devem agora preencher um formulário a quando da sua inscrição em que lhes é pedido para escolher entre duas opções: 1) prefiro ser candidato a candidato a emprego; 2) prefiro levar um enxerto de porrada. Todas as que escolherem a opção 1 transitam para a nova carreira de candidato a candidato a emprego, cujas tabelas de remuneração foram já publicadas em Diário da República iniciando em 0,00 euros e podendo chegar a 0,00 euros no topo da carreira.
As primeiras previsões do ministério apontam para uma taxa superior a 98% de pessoas que escolhem não levar o enxerto de porrada, sendo expectável que Portugal atinja uma situação de pleno emprego lá para Novembro deste ano. Para 2015, prevê-se uma situação grave de falta de mão-de-obra em Portugal, que deverá ser colmatada pela imigração em massa de jovens altamente qualificados provenientes de países em crise como a Alemanha, Holanda ou Dinamarca onde ainda se mantém a practica ancestral e imoral de automaticamente catalogar quem não tem emprego como "desempregado".

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