terça-feira, 5 de agosto de 2014

Revista CAIS procura dinheiro dos bancos



Os cartazes da campanha Apareceu

Depois do sucesso a reintegrar pessoas sem-abrigo na sociedade, a revista CAIS vai ser incumbida pelo Ministério Público de procurar o dinheiro do BPN e do BES.

A revista CAIS, conhecida há anos pelo seu papel no apoio aos sem abrigo e por ser a principal razão que leva os automobilistas parados nos semáforos a fechar os vidros em pleno Agosto, vai agora receber novas funções. Para celebrar os seus 20 anos, a CAIS tem levado a cabo uma campanha e que mostra caras de pessoas sem-abrigo que foram reintegradas na sociedade, sob a inscrição "apareceu". Um destes cartazes estava num autocarro 758 que passava à porta da Procuradoria-Geral da República, tendo chamado a atenção não só do senhor que lá faz um protesto desde Fevereiro de 1415, mas também a dois juízes que terão dito um para o outro "é isso!"
Incapaz de resolver qualquer caso que tenha remotamente alguma ligação ao sistema bancário desde o famoso mistério dos 12 berlindes "perdidos" numa dependência do Banco Nacional Ultramarino em 1872, o Ministério Público decidiu incumbir a revista CAIS de procurar os milhares de milhões de euros que desapareceram nos buracos do BPN e do BES. José Macieira, director da CAIS, já agradeceu a confiança depositada na sua revista, tendo já anunciado um reforço no número de sem-abrigo ao serviço junto às sedes dos bancos e em algumas das ruas mais esburacadas da capital. Os vendedores da CAIS vão passar a vender a CAIS juntamente com um pequeno inquérito com perguntas como "Onde está o dinheiro do BPN?", "Alguma vez jogou golfe com o Ricardo Salgado?" ou "Orientas-me dois euros para uma sopa?" Os resultados da investigação deverão ser publicados da CAIS de Dezembro, que se espera vir a ser um sucesso de vendas.

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