segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Supertaça em cacos

 

Guarda-redes Paulo Lopes partiu a supertaça para proteger a moral pública.

Ontem, depois da entrega da supertaça Cândido de Oliveira ao Benfica, o guarda-redes suplente Paulo Lopes partiu o troféu para surpresa e choque geral. Contudo, este acto do jogador mais velho do plantel do Benfica não foi um acidente, foi completamente intencional. Paulo Lopes, devido à sua provecta idade, ainda é do tempo em que certas coisas não podiam ser expostas publicamente, para não poluir a mente das crianças e porque podia parecer mal. Acontece que tanto o símbolo da supertaça Cândido de Oliveira como o troféu em si desenham uma representação do aparelho reprodutor feminino, com um útero decorado com as cinco quinas e uma longa vagina com uma cruz de cristo alojada na base, pelo que Paulo Lopes fez a única coisa que uma pessoa defensora da moral pública podia fazer, e partiu aquilo tudo.
A actuação de Paulo Lopes foi já criticada por diversos grupos feministas que acham que a submissão de um desporto machista como o futebol a uma simbologia feminina é um passo em frente para a humanidade, e que apesar de dolorosa, a ideia de uma cruz de cristo naquela região é também simbólica como forma de dizer à igreja que são as mulheres que mandam no corpo delas e que a religião não entra ali.

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