quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O visionário George W. Bush

No discurso do 13º aniversário do 11 de Setembro, Barack Obama deverá reconhecer o sucesso da estratégia do seu antecessor George W. Bush em converter uma ameaça terrorista invisível num estado terrorista bem visível.

Amanhã será celebrado o 13º aniversário do 11 de Setembro, embora ninguém perceba muito bem porque se celebram os aniversários de tragédias como o atentado das torres gémeas, o início da primeira guerra mundial ou a entrada de Paulo Bento para a seleccionador nacional. No habitual discurso presidencial, Barack Obama deverá este ano reconhecer o sucesso da estratégia do seu antecessor na Casa Branca, George W. Bush.
Muito criticado durante a sua presidência, é hoje evidente a eficácia da sua estratégia visionária. Confrontado com a dificuldade de combater o terrorismo internacional, que não tinha por trás nenhum estado formal nem estava delimitado a nenhum país, o presidente Bush apostou numa estratégia de invasão aleatória de países para enfraquecer as suas integridades nacionais. Esta estratégia, em sinergia com a estratégia posterior levada a cabo por Obama de apoiar fundamentalistas tresloucados desde que estes atacassem regimes que desagradavam aos Estados Unidos, como na Líbia e na Síria, gerou o grande objectivo de Bush: a criação de um estado terrorista, personificado no Estado Islâmico. Agora tornou-se muito mais fácil o processo de escolher para onde lançar as bombas e a luta contra o terrorismo deixou de ser um guerra feita às cegas.

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