Marinho Pinto deixou o MPT porque o partido não aceitou mudar de sigla para esta coincidir com a sigla do nome do rotundo advogado de Amarante.
Marinho Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, eventual ex-eurodeputado e ex-pessoa magra e elegante, decidiu abandonar o partido que o elegeu para o parlamento europeu, o MPT, para iniciar um novo partido que o apoie nas próximas legislativas. Ao que O Estupefaciente pode apurar, esta cisão, nas palavras do próprio Marinho Pinto "o fim de uma união de facto", não se deveu a diferenças políticas, mas simplesmente ao facto do MPT, Movimento Partido da Terra, se ter recusado a encolher o nome para Movimento Partido, exigência de Marinho Pinto que só aceitaria continuar num partido cuja sigla fosse idêntica ao seu nome.
Esta exigência não deve causar estranheza, uma vez que é comum os político inventarem partidos com siglas iguais à sua. Veja-se o caso de Paulo Portas, que não descansou enquanto não transformou o CDS no Partido Popular, ou Winston Churchill que inventou o WC depois de comer uma chispalhada particularmente picante. Depois existem os falhados da política, gente como Pedro Santana Lopes que nunca conseguiu mudar o nome do PSD para Partido Social e Ludíco, ou Pedro Passos Coelho que foi incapaz de alterar o nome do PPD para Partido Popular da Culinária.
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